agosto 10

O início de tudo…

Hoje vou começar a contar minhas angústias e tentativas de inserir algumas metodologias em sala de aula.

Pensei em ter este blog mais para dividir expectativas, pois observando os jovens, percebo que a ansiedade deles hoje é talvez por algo até desconhecido. Talvez nem eles mesmos saibam o que buscam.

Quando estou com eles na sala de aula, fico imaginando como será a vida de cada um. Quais serão seus maiores medos? Acho que são muitos.

Eles são muito falantes, tem gente que implica com isso. Eu gosto pois é só assim que posso saber um pouco da história de cada um. Lógico que tenho conflitos na sala de aula, sempre falo para eles que “existe o tempo de falar e outro de ouvir”. Mas eles mais falam do que ouvem.

E aí penso: ” O que eles querem tanto falar?”, “O que eles querem dizer?”, será que ouvimos, ou também só queremos falar…

Por que as vezes eles ignoram tanto a figura do professor em sala? Será  só indisciplina?

Já fiquei muito brava com isso, alunos de costas, sem ouvir, mas o que este gesto significa? quando é que damos as costas para algo? Quando há desinteresse. Então podemos perguntar: Porque as aulas estão desinteressantes, porque em média, um aluno consegue manter a concentração no professor por no máximo 15 minutos?

Estas são perguntas que venho tentando responder.

Descreverei algumas vivências minha em sala de aula, qual a impressão em relação a elas e como aprimorá-las ou abandoná-las.

 

 

 


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Publicado 10 \10\-03:00 agosto \10\-03:00 2015 por Paula na categoria "Uncategorized

Sobre o Autor

Professora PEB II de Sociologia na Rede Estadual de Ensino