agosto 10

Reflexão sobre as perguntas realizadas sobre a aula “migração”

Viver é desenhar sem borracha
Viver é desenhar sem borracha

Os alunos haviam saído de uma aula muito significativa para eles, dava para perceber pela agitação. Eles realizaram um seminário caracterizados, vejam só que interessante.

O que deu errado na aula sobre migração. Eu não soube interagir com eles, deveria ter contemplado e usufruído da empolgação que eles estavam sentindo, com um: “Que legal! A apresentação foi boa! Como foi?”

Mas o professor geralmente está tão programado a seguir o conteúdo que vai ficando dessensibilizado. Como se o aluno tivesse uma chave que girasse e dissesse: “Próximo conteúdo!”

Mas como eu já disse a aprendizagem é significativa, o conhecimento é prazeroso, e em algumas vezes, o tornamos um castigo.

Muitas vezes, matamos a alegria e o amor que o aluno tem por algumas disciplinas, tornando o ato de conhecer o mundo através do conhecimento e da escola  um fardo muito pesado. Poderia ser mais leve….. não só falando, mas ouvindo. O professor as vezes fala muito, e ouve pouco. Sempre preso, nas grades curriculares, e estar cercado sempre de pessoas, jovens e crianças é um privilégio que muitos nunca conhecerão, as vezes dá vontade de gritar, ficar brava, chorar e rir junto com eles. Uma loucura! Mas todos os dias, nesta profissão lembramos que estamos vivos, pelos vários sentimentos que nos envolve em somente um dia de trabalho!

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agosto 10

Aula migração no Brasil

Turma 1 – Esta aula foi um pouco agitada. Os alunos haviam retornado de um seminário sobre a segunda guerra mundial.

Tive que ter maior rigor na solicitação de atenção, pois os alunos apresentaram o seminário caracterizados e alguns ficavam brincando com os bigodes que usaram para montar seus personagens.

Nesta aula realizei uma discussão sobre o conceito migração, tentando trazê-los para discussão. Após a explicação apresentei o documentário que eles assistiriam sobre a migração no Brasil: “As andorinhas nem cá nem lá”, produzido pela professora Maria Aparecida Moraes da Silva da UNESP de Araraquara.

Após 20 minutos de exibição do documentário os alunos começaram a se distrair, conversar e brincar novamente com os bigodes da aula anterior.

Análise perceptiva: Os alunos estão habituados a ver e trabalhar com documentários?

A linguagem do documentário é compatível com seu aprendizado? A linguagem é monótona?

Será que estes alunos são indiferentes , ou não conhecem as realidades do Brasil?

Os alunos ainda estavam muito agitados com a aula anterior para que se interessassem na mensagem do documentário ou não foi significativo para eles?

Após consulta e comentário sobre a aula com o coordenador pedagógico, este sugeriu que fosse aplicado um roteiro depois que eles assistissem, pois assim ficaria mais fácil para que eles realizassem a análise.

 

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agosto 10

O início de tudo…

Hoje vou começar a contar minhas angústias e tentativas de inserir algumas metodologias em sala de aula.

Pensei em ter este blog mais para dividir expectativas, pois observando os jovens, percebo que a ansiedade deles hoje é talvez por algo até desconhecido. Talvez nem eles mesmos saibam o que buscam.

Quando estou com eles na sala de aula, fico imaginando como será a vida de cada um. Quais serão seus maiores medos? Acho que são muitos.

Eles são muito falantes, tem gente que implica com isso. Eu gosto pois é só assim que posso saber um pouco da história de cada um. Lógico que tenho conflitos na sala de aula, sempre falo para eles que “existe o tempo de falar e outro de ouvir”. Mas eles mais falam do que ouvem.

E aí penso: ” O que eles querem tanto falar?”, “O que eles querem dizer?”, será que ouvimos, ou também só queremos falar…

Por que as vezes eles ignoram tanto a figura do professor em sala? Será  só indisciplina?

Já fiquei muito brava com isso, alunos de costas, sem ouvir, mas o que este gesto significa? quando é que damos as costas para algo? Quando há desinteresse. Então podemos perguntar: Porque as aulas estão desinteressantes, porque em média, um aluno consegue manter a concentração no professor por no máximo 15 minutos?

Estas são perguntas que venho tentando responder.

Descreverei algumas vivências minha em sala de aula, qual a impressão em relação a elas e como aprimorá-las ou abandoná-las.

 

 

 

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